Família:
Velloziaceae
Nome
científico: Vellozia Squamata Pohl
Nome
popular: Canela-de-ema
Porte:
arbusto
Tipo
de folha: simples
Filotaxia:
rosulada (trística)
Látex:
Não
Espinho
ou acúleo: Não
Gavinhas:
Não
Características:
Arbusto hermafrodita, ereto, pouco ramificado, glabro. Ramos
dicotômicos, cilíndricos, formados por nós concêntricos de
bainhas fibrosas.
Folhas:
aglomeradas no ápice dos ramos, sésseis, com bainha, limbo linear,
pergaminhoso, rígido, ápice angusto, base carenada.
Flores:
actinomorfas, aparentemente sésseis, perianto petaloide, lilás,
infundibuliforme, 6 tépalas livres, oblongo lanceolados; estames 6,
inseridos nas bases das tépalas; filetes filiformes; anteras
rimosas, amarelas, basifixas, lineares; ovário ínfero, trilocular,
com muitos óvulos axilares; estilete filiforme, triangular; estigma
amarelo, capitado.
Floração:
de março a junho.
Fruto:
cápsula loculicida trivalvar, ocráceo, trígono-oblongoide,
crustáceo, coberto de densos tubérculos espiniformes, coroado pelos
lobos das tépalas.
Sementes:
muitas, cuneiformes, castanhas. A germinação ocorre após seis dias
e apresenta fotoblastismo positivo, isto é, a presença de luz
branca a influencia significativamente.
Habitat
e distribuição: ocorre no Campo Sujo, Cerradão Distrófico,
Cerrado e em algumas partes da Caatinga nos estados do Ceará, Bahia,
Paraíba, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São
Paulo e Distrito Federal.
Uso:
planta ornamental, tanto pela beleza da folhagem, como pela coloração
roxo-azulada das flores. Com potencial forrageiro, as folhas são
muito selecionadas pelo gado bovino, em área de pastagem nativa da
Caatinga e do Cerrado, principalmente na época da seca. Em
artesanato, utiliza-se o caule pra montagem de arranjos florais. As
fibras podem ser usadas para cordoaria ou sacaria.
Fontes:
Bibliografia:
ALMEIDA,S.P.; PROENÇA,C.E.B.; SANO,S.M.; RIBEIRO, J. F. Cerrado:
espécies úteis. Planaltina: EMBRAPA-CPAC, 1998, xiii + 464p., págs.
381 a 384.